História
A BaterECA, como conhecemos hoje, foi fundada oficialmente no ano de 2003, embora haja registros e indicativos da existência de uma bateria da ECA em anos anteriores.
Nessa época, a bateria foi fundada em um contexto de torcida, a fim de animar os ecanos durante os jogos universitários, como o JUCA e o BIFE.


Apesar de se definir como uma bateria competitiva nos dias de hoje, não foi sempre assim. A BaterECA tocava principalmente em eventos da ECA e nas arquibancadas.
Enquanto os principais torneios de bateria, como Balatucada e Interbatuc, já existiam desde 2009, só em 2013 a BaterECA participou de torneios externos - além do TOBABIFE -, com o Interbatuc e o Ziriguidum Universitário Itaú, embora ainda sem muito foco competitivo. Isso começou a mudar por volta de 2015.

Os anos seguintes foram de sucesso e crescimento do ponto de vista competitivo: em 2016, a bateria participou pela primeira vez do Balatucada, na Pré-Seletiva, de onde saiu campeã.
Já em 2017, começou a disputar a TABU, sendo campeã do Grupo Ascendente e vice-campeã da Seletiva do Balatucada, alcançando, para o ano de seus 15 anos, o sonho de disputar a Principal do Balatucada.

Nos anos seguintes, a bateria vinha crescendo - inclusive iniciando seu naipe de agogô para 2022 -, e tendo bons resultados e convites, como para ser a bateria oficial de blocos de Carnaval, como o Minhoqueens.
Mas em 2020, com o início da pandemia, a bateria precisou se reinventar, buscando formas de engajar os ritmistas e se manter: desde ensaios virtuais até atividades nas redes sociais, ou entre os ritmistas.

Em 2023, a bateria comemorou seus vinte anos, com Fogo na Bomba temática e apresentação da Velha Guarda, um novo vice na TABU, e voltando a ser campeã de um torneio pela primeira vez desde 2017: o ToBaBIFE.
Agora, a bateria tem buscado se reestabelecer com mais tranquilidade e voltar a crescer, tanto no âmbito técnico quanto interno. Hoje, você pode encontrar diversos ritmistas da BaterECA em escolas de samba ou blocos de Carnaval.
No início, a bateria contou com a ajuda de membros da Rateria, bateria da POLI-USP, em seus passos iniciais, desde a organização até ensino de bossas e ritmos, como o Olodum e a Fogo na Bomba.
Alguns anos mais a frente, por volta do ano de 2007, a bateria montou pela primeira vez um time de harmonia, começando a organizar suas primeiras apresentações musicais nas formaturas da ECA-USP.

2015, por sinal, foi um ano cheio de reviravoltas para a bateria. Foi nesse ano, por exemplo, que a BaterECA se separou da ECAtlética e começou a organizar sua própria gestão.
Junto com isso, veio também a primeira edição da Fogo na Bomba, sua festa anual, e novas metas e prioridades. A bateria não abandonou as arquibancadas, mas passou a se organizar para participar de torneios de baterias.

Comemorando seus quinze anos em 2018, alcançou o vice na TABU e sua primeira vez no Balatucada Principal.
Nesse ano, a Fogo na Bomba teve o tema de Festa de Debutante, tendo, pela primeira vez, o "Leãozinho", a bebida oficial da BaterECA, criada em comemoração.
Ainda para as celebrações, produziram também um documentário de quinze anos, dividido em quatro partes no Youtube, e que você pode ver no fim da página.

A volta em 2022 foi com tudo, em todos os âmbitos. A bateria contou com os "velhos" que em situação normal já teriam parado, e também com novas gerações.
Em competições, a bateria voltou com um segundo lugar na TABU amistosa. Já em outros âmbitos, organizou sua maior Fogo na Bomba até então, e também o mais abrangente churras de fim de ano, que contou com a presença de onze gerações de baterecanos (2012-2022).
